M.I.L.A (Minimally Invasive Lipo Abdominoplasty) – Abdominoplastia Sem Cortes – Tudo que você precisa saber

por | abr 10, 2023 | abdomen

O que é a cirurgia de M.I.L.A. Lipo Abdominoplastia Minimamente Invasiva?

 

Antes de falar sobre a MILA, a Lipo Abdominoplastia Minimamente Invasiva, primeiramente é preciso entender que a cirurgia plástica moderna está passando por uma transformação. E principalmente entender que essa transformação está acessível a você.

A abdominoplastia, que é a cirurgia plástica realizada para tratar alterações no abdômen, quer podem acontecer por diversos motivos. Os motivos mais comuns são as alterações pós gravidez. Depois que as mamães tem os filhos ela se encontra com flacidez de pele, gordurinha localizada, estrias, afastamento da musculatura abdominal, entre outros.

Esse aspecto de abdômen abaulado, mais protruso, mais para a frente, podem resultar em desconforto para algumas mulheres, não somente estético, mas principalmente na autoestima.

A MILA é a cirurgia plástica de correção da flacidez no abdômen, realizada de forma minimamente invasiva. Ao contrário da abdominoplastia convencional, a MILA é realizada com tecnologias de retração de pele e correção da diástase por vídeo-endoscopia, evitando a cicatriz horizontal grande no abdômen da paciente.

 

Diferença entre a Abdominoplastia Convencional

A cirurgia plástica de Abdominoplastia convencional tradicionalmente sempre tratou três camadas. Ela trata a pele que está flácida, e muitas vezes com estrias. Trata a gordurinha localizada, que muitas vezes faz com que a cintura já não esteja tão fina, que forma aqueles pneuzinhos, aquela pochete. E trata também a terceira camada, que é o músculo.

A abdominoplastia convencional é aquela cirurgia plástica que trata as alterações abdominais com um corte na altura do cós do biquini. Por esse corte, o cirurgião plástico estica e retrai a pele, promovendo a retração da pele e o resultado desejado.

 

A MILA, o que mudou?

A diferença básica entre a abdominoplastia tradicional e a MILA, é a ausência do corte grande tradicional, e a substituição por cicatrizes reduzidas. São três furinhos de aproximadamente três centímetros, por onde é aplicado o laser e por onde se realiza a correção da diástase por vídeo-endoscopia.

Um fato interessante, é que já há mais de vinte anos que um cirurgião plástico brasileiro teve a brilhante ideia de tratar essas alterações de forma minimamente invasiva. A barreira, a grande limitação para conseguir realizar essa cirurgia, é que não existia, lá atrás, tecnologia que permitisse tratar a camada da pele de forma minimamente invasiva.

E essa é a grande novidade. Há pouco mais de cinco anos, dispomos de tecnologia que pode tratar a flacidez de pele. São tecnologias que potencializam a retração de pele, que fazem a pele esticar, retrair, e muitas vezes permite tratar aquela pele que está sobrando, a pele flácida, sem os cortes da abdominoplastia convencional.

Tanto no contexto de quem tem a gordurinha localizada, quanto a pessoa que tem muitas alterações incluindo o afastamento da musculatura dos retos abdominais, a diástase.

As tecnologias que existem hoje disponíveis na medicina, que permitem tratar a flacidez tanto no abdômen, mas também nos braços, nas costas e até na papada, são a rádio frequência, o jato de plasma e o laser.

 

Para quem é?

A candidata ideal para a MILA são aquelas mulheres que foram mães, cuja gravidez resultou num abaulamento da barriga, mas que depois da gestação, a pele retraiu, restando uma flacidez entre mínima e moderada.

Para as mulheres que tem uma flacidez extrema, cujo abdômen resultou no que chamamos hoje de “avental”, essa paciente vai se beneficiar mais do corte de pele, da abdominoplastia convencional.

 

Mesmo eu tendo o abdômen com flacidez tipo avental, posso fazer a MILA?

Entende-se que a retração de pele que é potencializada pela tecnologia, é entre 20 a 80%. O índice de 80% é para a paciente que foi mãe, mas que teve flacidez leve, poucas estrias e que a pele ainda é jovem.

Já a mamãe que passou por mais de uma gravidez, que ficou com flacidez extrema, tem muitas estrias e herdou o famoso avental, esse caso pode promover uma retração até 20%.

Logo, se a paciente aceita essa retração nesse índice que pode ser entre 20% e 80% de retração, sabendo que a retração pode ser mínima, mas que prefere a vantagem de não ter uma cicatriz grande, então sim, é possível mesmo com flacidez extrema candidatar-se a uma MILA.

 

Como é feita a MILA

A MILA é realizada em três etapas. Inicialmente é feita uma lipoaspiração da gordura. Aproveitamos para aspirar também em outras áreas, como braços, culotes, costas, etc. Essa gordurinha pode ser utilizada para transplantar para áreas de aprimoramento do contorno corporal, como os gominhos do abdômen, glúteos e musculatura das pernas (melhora o efeito de definição).

Após finalizar a parte das costas, viramos a paciente e iniciamos a parte propriamente do abdômen. Fazemos a lipoaspiração da gordurinha do abdômen, e após entramos com uma câmera para correção da diástase. Se a paciente tem cicatriz da cesárea, entramos com a câmera pela cicatriz da cesárea (não criamos uma nova cicatriz).

Além dessa cicatriz (de aproximadamente 3cm), entramos com mais dois instrumentos para realizar a cirurgia e fazer o que chamamos de plicatura, que é a correção da diástase. Esses, através de dois furinhos de aproximadamente 5 milímetros. Ou seja, uma cirurgia minimamente invasiva sem a cicatriz tradicional. Minimamente invasiva e com cicatrizes reduzidas.

Por último, tratar a flacidez de pele. Através dos mesmos “furinhos” da lipoaspiração, realizamos o tratamento com a tecnologia escolhida, geralmente a tecnologia laser.

 

Lipo Laser Ultra HD inclusa

A Lipo Abdominoplastia Minimamente Invasiva, ou MILA, como o nome já diz e já foi mencionado, envolve uma etapa de lipoaspiração de gordura.

Diferente das lipoaspirações convencionais, a MILA envolve o “transplante” da gordura. Ou seja, parte da gordura que é aspirada, é devolvida, sendo enxertada em grupos musculares do corpo da paciente.

Essa gordurinha pode ser enxertada utilizando a técnica Ugraft, que se vale do ultrassom para guiar o enxerto da gordurinha no abdômen. Podendo também ser enxertada nos grupos das pernas, e até nas mamas.

Cada caso pode ser avaliado individualmente, considerando em primeiro lugar a segurança da paciente.

 

Riscos

Se você me perguntar se envolvi riscos, sim, toda cirurgia tem riscos. A cirurgia envolve riscos equivalentes a abdominoplastia convencional. O que muda basicamente, é que na verdade esse tipo de cirurgia tende a ser até mais rápida, por ser minimamente invasiva.

Graças a cortes menores, ao descolamento em princípio menor, visto que não tem cortes, a MILA acaba reduzindo os riscos relacionados a cirurgias mais longas.

 

Pós-operatório

A experiência de pós-operatório da MILA, por não ter cortes grandes, acaba sendo menos dolorida, e mais rápida.

A paciente consegue retornar as atividades habituais em a partir de sete dias. Um fator relevante que promove esse retorno é o fato de que a paciente não precisa andar curvada nos primeiros dias, como acontece na abdominoplastia convencional.

No dia seguinte a paciente já consegue andar ereta. O banho também já pode ocorrer no dia seguinte.

A MILA é uma cirurgia moderna, feita para a mulher moderna. Foi feita para mulher que quer se sentir mais confortável com seu corpo, com seu abdômen, mas entende que não quer se afastar das atividades habituais, dos filhos, do trabalho.

É feita para a mulher que tem pouca tolerância a cicatrizes grandes, e que também não abre mão do resultado estético.

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